A palavra "catena" é um
termo latino definido pela União Astronômica Internacional para indicar uma
cadeia de pequenas crateras. Uma catena pode ter várias origens, uma delas é a
endogênica, se refere a atividades vulcânicas ao longo de linhas, onde ocorreram
pequenas erupções no subsolo. Por mais que pequenas catenas ainda sejam
classificadas cadeias de poços de colapsos relacionados à atividade vulcânica,
acredita-se que a maioria das catenas lunares indique os pontos de rebote
expelido por choques maiores. Algumas podem indicar pontos onde a Lua foi
tocada por um objeto vindo do espaço que se quebrou antes do impacto, como é
frequente no caso de cometas.
Uma cadeia de crateras bem
significativa é a catena Abulfeda, apresentada na foto. A catena Abulfeda, também
conhecida como “Cadeia de Crateras de Abulfeda", é uma cadeia de crateras
com, aproximadamente significativos 210 km de extensão. As quatro maiores
crateras de referências na foto são; Abulfeda (à direita, 65 km), Almanon
(próximo ao centro, 49 km), Geber (na parte inferior esquerda, 44 km), e
Tacitus (na parte inferior direita, 41 Km). Em 1976 a cratera Abulfeda recebeu
esse nome em homenagem ao historiador curdo do século XIV Ismael Abul-fida.
Podemos notar, facilmente, a
cratera Descartes, que está localizada um pouco acima, no canto superior
direito da cratera Abulfeda. A cratera Descartes A encontra-se ao lado da borda
direita da cratera Abulfeda. Uma seção da borda externa de Descartes é coberta
por uma região que possui um albedo mais alto do que a superfície circundante.
Vale ressaltar que, aproximadamente, 50 quilômetros ao norte dessa cratera era
o local de pouso da Apollo 16. A região irregular em torno da área de pouso é,
às vezes, chamada de Planalto de Descartes ou Montanhas de Descartes.
https://www.astrobin.com/14nsgx/
Foto: Avani Soares
Texto: Liza Bruna
Nenhum comentário:
Postar um comentário