O astrônomo brasileiro Augusto Damineli, professor do IAG-USP, foi o primeiro a propor a hipótese de que Eta Carinae tratava-se de uma variável pois, a cada cinco anos e meio, segundo ele, acontecia uma redução no seu brilho. Outros astrônomos não aceitavam essa teoria, no entanto em 1997, após a previsão de Augusto Damineli, ocorreu uma nova redução do brilho, e assim um grupo da NASA aceitou a sugestão e o fenômeno foi confirmado. Em 2003, graças aos registros de mais de 50 especialistas apoiados nas observações através de telescópios terrestres e em órbita, finalmente confirmou-se que tratava de mais uma estrela variável do tipo SDOR - Estrelas de alta luminosidade binária, com variações entre 1 a 7 magnitudes, associadas e envoltas em material em expansão próprio das nebulosas. Assim, Augusto Damineli, com apoio de outros colaboradores como João Steiner, destacou-se com sua hipótese outrora desacreditada por grandes nomes mundiais. Após isso a estrela passou a ser dividida como Eta Carinae A e Eta Carinae B. A história de Eta Carinae vem sendo observada nos últimos 200 anos aproximadamente. Neste vídeo Augusto explica o início de seu estudo
Estrelas muito grandes como Eta Carinae esgotam seu combustível muito rapidamente devido à sua desproporcional alta luminosidade. Espera-se que Eta Carinae possa explodir como uma supernova nos próximos milhões de anos.
Abaixo fica a sugestão de dois vídeos com o Augusto, um grande Astrônomo brasileiro.
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